O Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas da UFOP (sim, o nome é grande assim...) é uma das principais atrações turÃsticas de Ouro Preto. Ele fica na Praça Tiradentes no antigo Palácio dos Governadores. O Museu foi criado em 1995, quando a Escola de Minas, que até então funcionava no prédio (contamos um pouco desta história neste post), foi transferida para o Campus Morro do Cruzeiro.
Doze setores fazem parte do Museu de Ciência e Técnica. O mais conhecido é o de Mineralogia, com duas salas que abrigam amostras de minerais trazidas por Henry Gorceix e outros doados à instituição. A famosa coleção de meteoritos está abrigada neste setor, que mostra, também, cristais de diamante, minerais de urânio, topázio imperial, água-marinha, esmeralda e muitos outras peças. Cumprindo sua função educacional, há também diversos materiais que possuem minerais como matérias-primas, de ferragens a microchips.
O Setor de História natural tem uma grande coleção de fósseis e de animais taxidermizados. O Setor de Mineração mostra a evolução das técnicas minerárias, com foco em Minas Gerais. O Setor de FÃsica tem peças raras, vindas da França e datadas do final do século XIX e inÃcio do XX. É uma das coleções mais importantes do Brasil. O Setor de Topografia traz diversos teodolitos, uma corrente de agrimensor e uma cópia do metro padrão. O Setor de Desenho tem peças que vieram da França, da Inglaterra e da Alemanha, como equipamentos e modelos em gesso para a realização de desenhos artÃsticos e técnicos.
O Setor de Siderurgia está localizado no antigo Parque Metalúrgico, atual Centro de Artes e Convenções da Ufop e mostra o processo de fabricação do aço. O Setor de Metalurgia tem um dos primeiros fornos elétricos utilizados na produção de aço na América Latina e o primeiro lingote de alumÃnio produzido em Ouro Preto, nos anos 1950. O Setor de Eletrotécnica traz equipamentos que mostram evolução tecnológica, com destaque para um gerador que produz energia por meio de pedais.
Por fim, o Setor de Astronomia e Observatório Astronômico tem peças únicas no Brasil, como a esfera armilar, o globo das constelações e o simulador de eclipses. O telescópio refrator é alemão, datado do inÃcio do século XX, com lente francesa de 200mm.
Devido à pandemia de Covid-19, o Museu de Ciência e Técnica está fechado para visitação.
Foto: Leo Homssi
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